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Reconhecido em diversos países ao redor do mundo como mês da mulher, março vai muito além de só homenagear e reconhecer o papel das mulheres na sociedade. Ele também carrega a missão de levar muita conscientização para todas as mulheres através do Março Lilás. Por| Andréia Lima O mês de março marca um período muito […]
Por| Andréia Lima
O mês de março marca um período muito importante que pede uma atenção especial à saúde da mulher.
Uma das maiores causas de mortes entre as mulheres no mundo, o câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV (chamados de tipos oncogênicos).
Mesmo vivendo em um país composto por maioria feminina, como apontam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), cerca de 51,8% da população brasileira, as preocupações referentes a temas como saúde ainda são recentes.
No nosso país, a saúde da mulher só foi inserida nas políticas nacionais de saúde nas décadas iniciais do século XX, tendo como base atender às demandas relativas à gravidez e ao parto.
A partir de 2004, foi elaborada a proposta da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM), a partir de diagnóstico epidemiológico da situação da saúde da mulher no Brasil e do reconhecimento da importância de se contar com diretrizes que orientam as políticas de Saúde da Mulher.
Atualmente existem planos e instruções claras para o rastreamento de diversas doenças (como o câncer de mama ou o câncer do colo do útero).
Independente da idade, é extremamente importante que a mulher tenha o máximo de cuidado e atenção com a saúde. Porém, infelizmente, sabemos que não é tão simples assim.
Nas últimas décadas, a mulher vem acumulando inúmeras responsabilidades e, consequentemente, diminuindo a qualidade de vida.
Para a maioria das mulheres o dia a dia é assim. E com tantas atividades, como arranjar um tempo para cuidar da saúde? Essa é a pergunta que muitas fazem para si.
De qualquer forma, a prevenção continua sendo a melhor forma de tratar qualquer doença e com o câncer de colo de útero não seria diferente.
Sabendo disso, a campanha Março Lilás busca conscientizar as mulheres sobre a prevenção e combate da doença.
A infecção pelo HPV é muito comum. Estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas. Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV.
Comparando esse dado com a incidência anual de aproximadamente 500 mil casos de câncer de colo do útero, entende-se que o câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV.
Ou seja, a infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente, para o desenvolvimento do câncer cervical uterino.
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV.
A transmissão da infecção ocorre por via sexual, presumidamente por meio de abrasão (desgaste por atrito ou fricção) microscópicas na mucosa ou na pele da região anogenital.
Consequentemente, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração protege parcialmente do contágio pelo HPV, que também pode ocorrer pelo contato com a pele da vulva, região perineal, perianal e bolsa escrotal.
A principal forma de prevenção é a vacina contra o HPV (disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos), podendo prevenir 70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais.
A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer.
Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade apontada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV.
Para mulheres com imunossupressão (diminuição de resposta imunológica), vivendo com HIV/Aids, transplantadas e portadoras de cânceres, a vacina é indicada até os 45 anos de idade.
O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas na fase inicial.
Nos casos mais avançados, pode evoluir para sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
A detecção precoce do câncer é um meio para encontrar um tumor numa fase inicial e, assim, possibilitar maior chance de tratamento.
E claro, apesar de falarmos sobre saúde financeira, não podemos esquecer que nossa saúde física é ainda mais importante e merece nossa total atenção.
Assim, o Março Lilás passa a ter um significado ainda maior para todas as mulheres.
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