Valorizamos sua privacidade

Utilizamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação, exibir anúncios ou conteúdo personalizado e analisar nosso tráfego. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com nosso uso de cookies.
Saiba mais em Termo de uso e Políticas de Privacidade.

A Educação Financeira nas escolas é um diferencial para decidir onde seus filhos vão estudar.

04/03/2022

  • Educação

Existem muitas variáveis para chegar a um consenso sobre onde seus filhos vão estudar. Deve-se levar em consideração a qualidade do ensino, valores, distância e, principalmente, se o colégio oferece Educação Financeira nas escolas.

A escolha da escola em que os filhos serão matriculados vai muito além de um simples investimento financeiro.

Afinal, sabemos que a instituição de ensino tem participação fundamental na formação dos hábitos e comportamentos das crianças e adolescentes, além de transformar toda a rotina de uma família.

Por isso, para que o seu colégio se ajuste ao que os pais e responsáveis estão buscando, é essencial entender quais são os critérios priorizados por eles na escolha da escola.

Pensando nesses critérios, separamos os principais fatores que os pais mais levam em consideração na hora de decidir por uma escola para os seus filhos. Confira!

Aluna sorrindo para a câmera na sala de aula

O que avaliar na hora de fazer a matrícula escolar?

Janeiro é um mês com muitas contas e a matrícula entra na lista com um peso grande, principalmente para quem tem mais de uma criança em idade escolar.

Neste sentido, o planejamento financeiro é essencial na hora de fazer as matrículas dos pequenos na escola.

De acordo com um levantamento do Grupo Rabbit, consultoria especializada em educação, as mensalidades escolares devem subir entre 9% e 12% agora em 2023. É mais que a inflação prevista para 2022, de 5,61%, segundo dados do último Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central.

O levantamento foi feito com quase 1.500 colégios e mostra que as instituições ainda sofrem com os efeitos da pandemia e que 70% estão com nível de endividamento elevado.

Para as famílias que precisam se equilibrar para pagar as contas do começo do ano, esse é um dos motivos de preocupação.

Desta forma, o planejamento na hora de definir sobre a matrícula em uma escola é extremamente importante para que as famílias possam se organizar nesse período.

Pais estão conversando com o professor em sala de aula

O que você pode ou não exigir das escolas?

Nesse período de matrículas e rematrículas pais e responsáveis precisam estar atentos às regras que definem seus direitos e obrigações.

Contrato

A primeira coisa que os pais devem fazer é a leitura atenta do contrato, que deve, inclusive, ser informado ao responsável com no mínimo 45 dias de antecedência do prazo de matrícula e disponibilizá-lo em local acessível.

O documento serve como um guia para datas de pagamento das mensalidades e penalidades para os casos de atraso, além de abordar questões como possíveis diferenças nos valores de ensino presencial e a distância.

Além disso, os contratos devem ter linguagem de fácil compreensão.

Reajustes

As escolas podem aplicar reajuste na anuidade ou na semestralidade com base na última parcela do ano anterior.

Contudo, deverá considerar uma correção percentual proporcional ao aumento das despesas com funcionários (contratações e encargos sociais, por exemplo).

Também devem ser levadas em consideração questões administrativas como conservação e manutenção da escola, serviços de terceiros, impostos, aluguéis e fatores pedagógicos como a compra de materiais, ampliação ou construção de laboratórios.

Segundo o Procon, valores referentes a reformas e ampliação do número de vagas em salas de aula para novos alunos não podem ser repassados.

Garantias

Os colégios não podem exigir garantia como fiador, cheques pré-datados e notas promissórias para assinatura do contrato.

Desistência

Ainda segundo o Procon, o aluno ou responsável têm direito à devolução integral do valor pago a título de matrícula ao desistir do curso antes do início das aulas.

O órgão entende que a escola que se recusar a devolver o valor estará cometendo prática abusiva, segundo o Código de Defesa do Consumidor: “Considera-se, ainda, que antes do início das aulas não houve efetiva prestação de serviço e existe a possibilidade da vaga ser preenchida por outro interessado”, diz o órgão de defesa.

Se a devolução da matrícula for solicitada após o início das aulas, a instituição poderá reter valor razoável para cobrir despesas administrativas.

O consumidor deve solicitar a rescisão contratual e a devolução dos valores pagos por escrito e protocolar esse pedido na instituição escolar, orienta o Procon.

Material escolar

As escolas não podem exigir que o material escolar seja comprado no próprio estabelecimento, exceto se o material for apostilado e produzido pela instituição de ensino, diz o Procon.

As escolas podem oferecer a opção de pagamento de uma “taxa de material escolar” para que elas próprias efetuem a compra. Mas isso não pode ser imposto ao consumidor, que deve receber a lista de material detalhada, com todos os itens e quantidades necessárias, para decidir sobre a melhor forma de aquisição.

Além disso, o órgão de defesa destaca que as escolas não podem cobrar do aluno nenhum valor adicional para a compra de material escolar de uso coletivo, como giz, caneta para lousa e guardanapo, entre outros.

Inadimplência

Caso o aluno não esteja em dia com o pagamento das mensalidades, a lei não prevê o direito de renovação da matrícula, segundo o Procon.

No entanto, o estabelecimento de ensino só pode desligar o aluno no final do período letivo e sem nenhum tipo de constrangimento.

A instituição de ensino não pode proibir o aluno de assistir aula, fazer provas ou participar das atividades pedagógicas. Também não pode divulgar o nome do aluno como inadimplente.

Caso seja opção do aluno sair da escola e ingressar em outra instituição de ensino, seus documentos de transferência devem ser emitidos normalmente.

Menina aprendendo sobre educação financeira economizando dinheiro no cofrinho de jarra de vidro.

O papel da Educação Financeira nas escolas

A Educação Financeira tem o objetivo de mudar a relação das pessoas com o dinheiro, dando condições para que possam tomar melhores decisões sobre o que fazer com seu dinheiro, conquistando bem-estar financeiro ao longo da vida.

Ela ajuda as pessoas não só a economizar, mas também a usar o dinheiro para realizar seus sonhos e conquistar metas a curto, médio e longo prazo.

Visto que as gerações passadas não tiveram essa oportunidade, já que não foram educadas sobre como lidar com recursos financeiros adequadamente, deixando evidente a necessidade de ter Educação Financeira nas escolas e quanto mais cedo isso acontecer, melhor.

A partir da inclusão do tema no dia a dia das crianças, o processo de transformação de comportamento financeiro começa a ser construído.

Desta forma, vemos cada vez mais a Educação Financeira nas escolas se tornar uma realidade, gerando bons frutos e viabilizando planos para o futuro.

Por fim, as crianças precisam e merecem uma escola cada vez mais completa, já que, é nessa fase que se começa a formar opiniões e realizar novas descobertas.

Por isso, é preciso investir cada vez mais em diferenciais para sua instituição para ser a  melhor opção de ensino e construir um futuro melhor para os seus alunos.

Gostou deste conteúdo? Então, acesse nosso site, nos siga no Instagram e acompanhe nosso canal no Youtube.

  • Educação