Dentre vários atendimentos individuais que faço, o perfil que mais chama a atenção é dos jovens, pois estão na etapa de refletir sobre os desafios e vantagens de mudar de atitude em relação às finanças. Muitos têm o comportamento – até natural para a sua idade – de não se preocupar com o futuro e não perceber que o tempo passa bem depressa.Essa atitude é, muitas vezes, potencializada pelos exemplos tidos em casa, pois como os pais não foram educados financeiramente, é de se esperar que os filhos também não.Estar no primeiro emprego com carteira cheia, moradia garantida pelos pais e, na maioria dos casos, não precisar contribuir com as despesas básicas são os principais fatores que criam uma ilusão fortíssima de consumo – e levam rapidamente à inadimplência (não conseguir pagar as dívidas no vencimento).Quando pergunto “qual o seu padrão de vida?”, eles são categóricos e rápidos: “Recebo X de salário, portanto esse é o meu padrão de vida!” Veja o equívoco, se esquecem de seu consumo em casa com água, energia, internet, crédito de celular, roupas, comida, transporte e até com as mensalidades da faculdade, entre outros.Lógico não há uma regra, a situação varia conforme a realidade de cada família. Contudo, grande parte dos jovens não se atenta que seu padrão de vida é alto, sendo em muitos casos até o dobro do que ganham. Essa falta de percepção os leva a não se preparar para traçar “voos financeiros” mais longos e estruturados, como sair de casa, por exemplo.O grande aprendizado que o jovem pode ter em relação a educação financeira é a possibilidade de realizar mais sonhos. Eles precisam aprender que é importantíssimo poupar dinheiro para o futuro. Esta etapa de vivência com os pais é a melhor fase para isso, já que muitos não precisam se responsabilizar pelas despesas de casa.Não deixe esse conhecimento passar despercebido, se você tem um jovem dentro de casa e se preocupa com a formação dele, saiba que um excelente presente é um Curso de Educação Financeira. Acredite, este aprendizado transforma vidas!