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Governo acerta ao inserir educação financeira nas escolas

04/03/2022

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Uma boa notícia é que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Ministério da Educação (MEC) planeja para 2010implantar em 1.650 escolas de ensino médio um programa de educação financeira desenvolvido pelo governo. Isso mostra a correta preocupação com um problema que hámuito tempo apontamos, a total nulidade em nossas escolas de bases para que os jovens saibam como lidar com o dinheiro.Nossa população infelizmente não teve ensinamentos básicos de como devem tratar o dinheiro, assim, não podemos esperar que elas, de uma hora para outra, saibam administrar suas finanças. Assim a inserção desse tema deve ser cuidadosa e, principalmente, deve começar pelas crianças, sendo um grande acerto do Governo o início desse programa.Agora, resta saber como seráa implantação desse programa. Posso afirmar, com a experiência que já venho tendo com a implantação do sistema de ensino de educação financeira em diversas escolas do país, por meio do Instituto DiSOP, que o caminho a ser seguido éa capacitação dos professores, que farão a inserção desse tema junto as matérias que jáfazem parte dos currículos das escolas, pois, assim se mostra a naturalidade com que esse tema acontece no cotidiano dos jovens.No material didático que preparamos para variadas séries, com base no livro O Menino do Dinheiro, a educação financeira é abordada de forma lúdica e de fácil entendimento, adequando-se para cada fase e idade do jovem. Esse material foi criado porque no decorrer de meu trajeto de aprendizagem pelo mundo das finanças pessoais, observei que o real problema está na falta de educação financeira na base, e não na fase adulta, como as pessoas insistem em pensar.É fundamental para o desenvolvimento de nossa população a inclusão da educação financeira na proposta educacional das escolas. Mas muitos pensam que isso seria muito complicado, isso não é verdade. A prova que isso é possível está no livro Terapia Financeira (Editora Gente), onde detalho como isso é mais simples do que se pode pensar. Na obra apresento a Metodologia Comportamental de Educação Financeira DiSOP, na qual as finanças pessoais não são tratadas apenas como uma ciência exata, entrando em outras áreas do saber.A população tem que ter claro que para conseguir tomar as “rédeas”de sua vida financeira énecessário primeiramente saber a situação que se encontra e traçar os objetivos que pretendemos atingir. Mas esse ésóo começo, para que a realidade de endividamento que muitos se encontram termine, éfundamental que a educação financeira seja tomada como fundamental para o crescimento das pessoas. Também éimportante alertar nossas lideranças políticas que se atente não sócom a macro economia, pois, tão importante quanto ela éa micro economia que cuida do dinheiro que circula todos os dias nas mãos de nossa população.Fonte: http://www.jaraguaam.com.br/noticias/view?id=9973

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