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Por: Vinicius Pereira Via: UOL A alta generalizada nos preços também deve atingir o bolso de quem comprou a casa própria recentemente. Aqueles que financiaram um imóvel pela linha da Caixa corrigida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no país, já começam a temer uma alta no preço […]
Por: Vinicius Pereira
Via: UOL
A alta generalizada nos preços também deve atingir o bolso de quem comprou a casa própria recentemente. Aqueles que financiaram um imóvel pela linha da Caixa corrigida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no país, já começam a temer uma alta no preço das parcelas.
Essa forma de financiamento tem juros a partir de 4,75% anuais e até 35 anos para o pagamento. Mas o montante devido é corrigido pelo IPCA, que acumula valorização de 9,68% em 12 meses e continuar acelerando, o que deve fazer com que o valor das parcelas suba consideravelmente, segundo especialistas ouvidos pelo UOL.
De acordo com a educadora financeira Cíntia Senna, as parcelas de quem optou por essa linha corrigida pelo IPCA deverão passar por um reajuste, encarecendo o total financiado.
No começo, quem contratou essa linha pagava a taxa menor em relação às demais modalidades, porque ela tira um pouco do peso da taxa fixa, limitando-a a 4,75% ao ano, enquanto outras são de, no mínimo, 7%. No começo, a parcela compromete menos. Foi o que fez com que muitas pessoas aderissem.
“Só que, com essa atualização da inflação sobre o saldo devedor, a parcela terá um aumento muito significativo”, afirmou.
Para Ricardo Fernandes, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas, a linha corrigida pelo IPCA é a mais arriscada e, em um momento de incerteza sobre a inflação, é desaconselhável que o financiamento seja feito por ela —mesmo que as parcelas iniciais sejam menores.
“A pessoa pode entender que, no primeiro momento, é mais interessante essa linha, mas ela tem que levar em conta que financiamento imobiliário é de longo prazo, então para quem deve pagar as parcelas em 30 anos, é recomendado procurar outra linha que não seja corrigida pela inflação”, disse.
Segundo o economista, o risco de optar por um financiamento corrigido pela inflação é o índice de preços disparar, levando para cima também o valor do financiamento imobiliário.
Neste momento, o IPCA está alto por causa do dólar, dos alimentos, entre outros fatores. Então tomar uma dívida com prazo com 30 anos baseado no índice tem uma incerteza maior, é muito mais arriscado.
Quem optou pela linha corrigida pelo IPCA pode tentar negociar com os bancos uma forma de baratear o financiamento, segundo os especialistas ouvidos pelo UOL. Para Senna, quem começa a se preocupar com a alta das parcelas deve procurar o banco.
“[Pode] buscar no próprio banco uma negociação da taxa fixa ou verificar na própria instituição se é possível trocar o indexador. É uma solução”, disse.
Segundo ela, há também a possibilidade de trocar de banco, mas a negociação deve ser feita de maneira racional e sem desespero, mesmo com a aceleração da inflação.
Segundo ela, há também a possibilidade de trocar de banco, mas a negociação deve ser feita de maneira racional e sem desespero, mesmo com a aceleração da inflação.
“Outro ponto que pode ser realizado é negociar uma portabilidade e uma taxa com outra instituição”, afirmou. A portabilidade consiste em mudar a dívida de banco para conseguir juros de financiamento mais baixos.
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