Livre-se das dívidas
04/03/2022
- Artigos
Para muitos, organizar as finanças pessoais é algo muito difícil, quase impossível. Mas será que o mito que envolve a Educação Financeira não acaba interferindo nessa percepção equivocada das pessoas?
Para controlar o seu orçamento financeiro, basta uma boa dose de voa vontade e disciplina. Alguns hábitos e costumes devem ser mudados para garantir um planejamento de qualidade. Perguntas como: “eu realmente preciso disso agora?” e “terei o dinheiro suficiente para pagar na data do vencimento da fatura?” também devem ser feitas a fim de evitar gastos desnecessários.A impulsividade e a falta de controle das finanças são as principais vilãs de um ser humano. É importante ter sempre uma quantia de dinheiro na carteira, mas somente para imprevistos ou para compras já panejadas, ou então o fantasma do endividamento vai perturbar bastante.Se o problema já atingiu a sua vida ou se você quer evitar que aconteça, a obra Livre-se das Dívidas (Editora DSOP), do escritor e educador financeiro Reinaldo Domingos é um ótimo guia. Informações e orientações importantes são oferecidas para ajudá-lo nessa questão.Por falar em dinheiro, não podemos esquecer dos cartões de crédito e débito, que são os maiores responsáveis pelos altos índices de endividamento da população não só brasileira, mas mundial. Primeiramente, se você tem um ganho mensal, um cartão de crédito basta; se for semanal, no máximo três. Atente-se às datas de vencimento de cada um e utilize de forma que possa pagar com maior prazo e sem juros.Outro aspecto essencial para uma boa organização das finanças pessoais são as famosas papeladas que costumamos guardar, como notas fiscais, comprovantes de pagamento, extratos de conta, etc. Deixar esses papeizinhos na carteira com a desculpa de que vai controlar o que gasta e, depois de meses, nunca mexer, é auto sabotagem.Se souber mexer com planilhas, faça uma e vá alimentando-a com as despesas. Se não, faça um apontamento de despesas, à mão mesmo, anotando tudo o que gasta – até mesmo o cafezinho e a gorjeta –, separado por categorias. No entanto, essa prática deve ser feita uma vez por mês e repetida todos os anos, na mesma época, ou sempre que tiver uma variação muito grande de ganhos e gastos.