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Mais de 10 mil alunos aprenderão educação financeira na rede particular do DF

04/03/2022

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A educação financeira já é uma realidade no Distrito Federal, prova disso é que, neste início de 2016, mais de 10 mil estudantes de 28 escolas de Brasília e entorno aprenderão sobre o tema nas salas de aula, por meio doPrograma DSOP de Educação Financeira nas Escolas.

Conheça o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas e leve este importante tema aos seus alunos!

O tema está conquistando um espaço de destaque pela importância em função da relação cada vez mais cedo que se tem com dinheiro, a exposição às mensagens de consumo e, mais recentemente, pela crise financeira que o país atravessa.A crise, por sinal, já afeta o cotidiano das crianças e suas famílias. Com a educação financeira, as escolas estão proporcionando às crianças e jovens um melhor entendimento do momento que passamos, além de prepará-los para que, no futuro, saibam administrar melhor as finanças.“O que temos observado é que as escolas que ensinam educação financeira conscientizando e orientando crianças, jovens e adultos a cuidar bem do dinheiro têm contribuído efetivamente para a construção de uma sociedade com cidadãos mais dignos e felizes, que saberão realizar sonhos no presente e garantir independência financeira no futuro”, detalha Teresinha Rocha, educadora financeira e diretora da Unidade DSOP Brasília.Um dos pontos importantes do programa que essas escolas estão adotando é que não se trata apenas de compra de material didático, mas sim a implantação de uma sistemática que envolve toda a comunidade, com capacitação de professores e palestra para pais, além de utilizar também diversas ferramentas online de educação.“A escola é a melhor maneira de englobar diversos públicos de uma só vez na educação financeira, tornando o processo mais eficiente. Assim, crianças, jovens e adultos (corpo docente, pais/responsáveis e comunidade) têm a oportunidade de aprender como utilizar e administrar os recursos financeiros, sendo que, para cada faixa etária, há um material e uma linguagem apropriados para melhor entendimento e aproveitamento das informações”, explica o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos.E não é só no Distrito Federal que o tema já vem sendo abordado; em todo o Brasil, somente em 2016, o número de escolas particulares adotantes do Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas é de mais de 600, sem contar as escolas que utilizam material paradidáticos e escolas públicas.Veja motivos detalhados pela DSOP Educação Financeira, que mostram a importância de inserir o assunto nas escolas:1. O crescimento e o desenvolvimento de uma sociedade dependem também de educar financeiramente os cidadãos, ensiná-los a controlar seus recursos e respeitar seu orçamento;2. Mais do que instruir sobre como administrar seus bens, a educação financeira promove uma mudança de comportamento e de velhos hábitos com relação ao uso do dinheiro;3. Para mudar a situação dos endividados, somente com educação financeira, que deve ser ensinada, especialmente, nas escolas(do Ensino Infantil ao Médio), pois o que as crianças e jovens aprendem no colégio levam para dentro de casa, contaminando os pais e familiares com esses princípios;4. Tem-se muita informação sobre macroeconomia; no entanto, quando se trata de microeconomia, pouco se sabe;5. Um dos pontos-chave é a questão de poupar. Guardar dinheiro é a prática que permite a realização dos sonhos, que é outro tema que não recebe a importância que merece;6. A educação financeira dialoga diretamente com os conteúdos das disciplinas formais ensinadas nas escolas;7. Com a linguagem adequada para cada faixa etária, é possível mostrar aos alunos como lidar com as finanças do dia a dia, se planejar, poupar para os sonhos e conquistar a independência financeira;8. As escolas que adotaram a educação financeira em currículo relatam não apenas benefícios para os alunos, como aos pais e professores;9. Há também os benefícios para a própria escola, que, além de se destacar no mercado por oferecer um ensino diferenciado, pode ter a inadimplência reduzida ao estender o ensinamento para os pais.

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