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A decisão de ter um filho é muito importante para um casal, trazendo muita alegria para toda a família. Contudo, ao decidir por esse novo passo é necessário ter em mente que, para a qualidade de vida que toda criança merece, existe um alto custo e para isso se torna fundamental a educação financeira.
A realidade mudou e hoje as necessidades relacionadas a finanças são muito maioresA decisão de ter um filho é muito importante para um casal, trazendo muita alegria para toda a família. Contudo, ao decidir por esse novo passo é necessário ter em mente que, para a qualidade de vida que toda criança merece, existe um alto custo e para isso se torna fundamental a educação financeira.Em um levantamento que realizei sobre gastos para educar um filho até os seus 25 anos (fato que é muito comum nos tempos atuais) que uma família de classe média (o rendimento mensal considerado foi de R$4.000,00) obtive que a soma total de R$ 509.800,00. O valor representa 39,22% de todos os ganhos da família no período.O valor assusta e cria a questão, como nossos antepassados conseguiam criar muitos mais filhos sem precisar gastar tanto dinheiro, a resposta é simples, a realidade mudou e hoje as necessidades relacionadas a finanças são muito menores. Antes, gastos com educação eram muito menores, os pais colocavam os filhos em escolas públicas que tinha grande qualidade, hoje, para que o filho consiga passar em um bom vestibular, com raras exceções, é preciso que estude em uma escola particular.As distancias hoje são muito maiores de um ponto para outro, o que gera maior gastos, fora que a criança vive em uma sociedade de consumo, dentro da qual estará exposta a muitas mensagens fazendo com que ela gaste mais. Isso sem contar a necessidade de planos de saúde, dentário e as baladas quando ficam jovens, que são muito mais caro.Por isso, a decisão de ter um filho demanda planejamento que deve acontecer antes mesmo da gravidez, com o casal poupando um pouco por mês, o que deve continuar a ocorrer depois do nascimento, criando assim uma reserva para qualquer emergência que ocorra. Dentro do processo de planejamento familiar, recomendo que o casal inicie guardando 20% do que ganha dois anos antes de terem o filho. O valor a ser investido para esta criança deverá obedecer rigorosamente o padrão de vida do casal, em uma rotina que possa ser cumprida.Se achar que não consegue fazer isso, melhor repensar e planejar melhor a gravidez, porque depois que nascer serão 40%. Não deve haver pânico, e sim controle. O casal deverá fazer um diagnóstico da situação para ter uma visão real de onde estão seus gastos. Depois estabelecer que o filho é o objetivo e o quanto irá gastar, incluindo esse valor no orçamento mensal. Sempre que receber o salário já deve separar o dinheiro para essa finalidade, deixando o restante para os demais gastos.Por fim o casal deverá poupar, procurando um tipo de aplicação que mais se identifique com o seu perfil e com as metas que tem que atingir. É importante reforçar que, mesmo depois de nascer a criança, os pais deverão continuar poupando. Garantindo assim a calma necessária para o que existe de mais importante: a felicidade junto com seus filhos!
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