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Previdência para crianças é garantia para educação

04/03/2022

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Falar sobre previdência privada suscita, quase automaticamente, um pensamento relacionado à aposentadoria. Desde 1997, porém, a previdência para menores de idade existe e vem crescendo em números de clientes, devido às vantagens que apresenta.Segundo estudo realizado pela Brasilprev, primeira empresa a lançar planos de previdência para menores, nos últimos cinco anos, tanto o número de clientes como o número de planos da companhia cresceram 22%, ao mesmo tempo que o tíquete médio evoluiu 31%, saltando de R$ 100 em 2010 para R$ 131 em julho deste ano.A opção, porém, ainda é pouco escolhida se comparada à caderneta de poupança. Um estudo divulgado há pouco mais de um ano pela Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), mostra que 97,3 milhões de pessoas investem na caderneta de poupança, enquanto apenas 6,8 milhões o fazem por meio de outros produtos geralmente oferecidos pelos bancos e corretoras. Segundo especialistas entrevistados pelo DCI, isso acontece porque o brasileiro médio carece de mais educação financeira e apenas uma pequena parcela da população possui cultura de poupar dinheiro – quem tem, conhece apenas a poupança.Nesse contexto, a opinião do educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos, é a de que no Brasil, as gerações mais velhas não aprenderam a poupar. O professor de finanças da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi), Mario Amigo, concorda. Para ele, “a previdência privada é um produto que demanda conhecimento em finanças e entendimento sobre os benefícios de um investimento em longo prazo”, afirma.ObjetivosO maior objetivo dos contratantes da previdência para crianças é a garantia da educação profissionalizante, ou seja, trata-se de um investimento em longo prazo.Segundo Domingos, é exatamente por isso que a previdência privada é a melhor opção para beneficiar jovens, já que, nas palavras dele, esse é um investimento que só faz sentido se mantido por pelo menos dez anos.A intenção de manter os recursos investidos por um longo período foi detectada pelo estudo feito pela Brasilprev, pois 60% dos contratantes optam pela tabela regressiva. Nessa opção, o imposto aplicado no momento do resgate do dinheiro diminui conforme o tempo de aplicação de cada aporte (pode passar de 35% para 10%, após dez anos).Segundo os especialistas, fazer investimentos em previdência privada está diretamente ligado à construção de uma educação financeira dentro das famílias.A gerente de inteligência e gestão de Clientes da Brasilprev, Soraia Fidalgo, acredita que os pais (que representam 90% dos contratantes) consideram importante a questão da disciplina, já que é exigido deles que depositem determinada quantia no mesmo dia de todos os meses. Domingos concorda, afirmando que “brasileiro gosta de coisas que o eduquem e o disciplinem”.O professor Mario Amigo acredita ainda que, paralelamente, a previdência permite também incentivar a educação financeira da criança. “O pai pode aproveitar para discutir com o filho a importância da poupança. É importante o jovem entrar no mercado de trabalho já com essa consciência”, afirma o especialista.Como funcionaO contrato pode ser feito em duas modalidades: Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).O PGBL é para os que declaram Imposto de Renda pelo modelo completo. Nesse plano, atrai a possibilidade de ter o valor da aplicação deduzido no Imposto de Renda, até o limite de 12% da Renda Bruta Anual, desde que contribuía para a Previdência Social.Já o VGBL é para quem declara o IR no formulário simplificado ou não tem menor como dependente econômico na declaração. Aqui, é possível que a incidência do Imposto de Renda seja apenas sobre os rendimentos, conforme o tipo de tributação escolhida. O beneficiado pelo plano de previdência pode retirar o dinheiro a partir dos 21 anos.Fonte:http://www.dci.com.br/investimentos-&-financas-pessoais/previdencia-para-criancas-e-garantia-para-educacao-id420710.html

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