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Conheça o programa Desenrola, do Governo Federal. Os bancos vão flexibilizar as negociações para acelerar a quitação dos débitos pendentes.
Débitos atrasados no cartão, cheque especial, consignado e outras modalidades já podem ser reavaliados, sendo uma segunda chance para pessoas que estão em situação de inadimplência. Isso enquanto o Programa “Desenrola” do Governo não sai do forno.
O Programa de renegociação de dívidas, que leva o nome “Desenrola”, é voltado para pessoas de baixa renda e o governo brasileiro proporciona a oportunidade de ajustar, com os bancos, os débitos atrasados em condições especiais.
Um novo Mutirão de Negociação e Orientação Financeira promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons de todo o país.
Assim, dívidas poderão ser repactuadas com o cartão de crédito, cheque especial, consignado e outras modalidades de crédito.
O mutirão considera apenas débitos com instituições financeiras.
Esses acordos não valem para casos de atraso em conta de luz, água ou telefone, nem mesmo para prestações feitas no varejo.
Dívidas que apresentam garantias, como a compra de automóvel, motocicleta ou imóvel, em que o bem é garantia, não entram nessa rodada.
Essa é uma oportunidade especial para quem deseja regularizar a situação financeira, já que, em muitos casos, o valor para a quitação das dívidas podem chegar a porcentagem realmente consideráveis e vantajosas, sem pesar no bolso.
Segundo a Educação do Comportamento Financeiro, negociar as dívidas é o segundo passo para quem deseja estruturar e equilibrar a vida financeira.
A primeira coisa a se fazer é: reunir todos os seus credores e entender qual valor cabe dentro do seu orçamento financeiro, para, aí sim, entrar em contato e negociar sua dívida.
O intuito é, e sempre será, sair da inadimplência com sustentabilidade, para não cair novamente nos mesmos problemas. Por isso a importância de analisar, entender e, só então, negociar.
As renegociações de dívida previstas nesta rodada contemplam alongamento de prazos, redução de taxas, alterações nas condições de pagamentos, obtenção de recursos adicionais ou a migração para outras modalidades de crédito, mais em conta.
Há de se falar aqui que especialistas do mercado dizem que, com os balanços pressionados pelo aumento da inadimplência e impacto no caso das lojas Americanas, os bancos tendem a ser mais flexíveis nessa fase de negociações.
Os consumidores podem e devem aproveitar essa oportunidade para fazer propostas agressivas ao renegociar o que devem.
Isso não garante que as propostas serão aceitas, mas basta lembrar que nem sempre a primeira oferta feita pelos bancos é a ideal ou a mais favorável.
A verdade é que os bancos não querem contabilizar mais prejuízos em seus balanços por conta da inadimplência, assim a tendência é que devem ser mais flexíveis nessa rodada de negociações, uma vez que as perspectivas para a economia não são otimistas para 2023.
Se você está em situação de inadimplência, aproveite essa grande oportunidade de limpar o nome, afinal, (conheça o livro) Nome Sujo pode ser a Solução.
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