O Dia dos Namorados é comemorado no dia 12 de junho e é uma das datas mais aguardadas no ano pelos casais. Esse é o momento de trocar presentes e declarações de amor.

No entanto, viver a dois é um ato que demanda muita sabedoria e companheirismo. E quando além do amor, é compartilhado o dinheiro, o relacionamento precisa de muito diálogo e responsabilidade. Afinal, é com o dinheiro que garantimos o nosso conforto e a realização de sonhos.

Os recursos financeiros de um casal são motivos suficientes para grandes brigas, e até mesmo a separação. Portanto, para evitar o desgaste do relacionamento amoroso, o casal deve sempre dialogar bastante sobre os seus objetivos, colocando literalmente no papel todas as expectativas financeiras, estipulando prazos, entre outros.

As orientações deste artigo vão te mostrar algumas formas de evitar conflitos com seu grande amor, por conta de dinheiro, confira:

Importância do diálogo entre casais sobre o dinheiro

Normalmente, parte dos casais desconhecem o valor do salário do companheiro(a), ou mesmo como ele gasta tais valores. O pior é que esse tema é um tabu, conversado apenas quando o problema aparece.

Um dos motivos para o fim dos relacionamento são as dificuldades financeiras que aparecem devido à falta de Educação Financeira e comunicação. A orientação mais importante para evitar esse tipo de desgaste é a conversa sobre os recursos de cada pessoa, sobre os sonhos pessoais e os desejos do casal.

Durante os períodos de crise, o casal fica mais suscetível a tomar decisões radicais sobre o relacionamento, portanto é preciso que as pessoas envolvidas na relação realizem um bom diálogo com sabedoria financeira, e escutar o outro com calma, analisando todas as questões que levaram aquele momento, traçando soluções reais para cada problema.

A melhor saída para evitar o desânimo na relação por conta de dinheiro é a construção de um orçamento do casal ou da família baseado nos sonhos e objetivos. Também é muito importante que ocorra o quanto antes a definição de regras financeiras a serem seguidas, como quem paga o quê. Contudo, essas regras devem ser alvos de constantes reavaliações.

Algumas questões são fundamentais para a construção de um relacionamento sadio, como, por exemplo, a divisão das contas. Pois, é possível criar uma conta conjunta para que esses compromissos sejam pagos. Porém, é interessante avaliar a possibilidade de cada um ter sua conta-corrente, para definir os limites, afinal, cada um pode ter seus próprios gastos.

No entanto, quando o assunto for um investimento, deve ser feito uma conta em conjunto, para poupar mais dinheiro e obter os melhores resultados. Só tratando de forma diferenciada a questão da aposentadoria, já que esse investimento deve ser separado para cada um.

Veja agora 8 orientações para você e o seu par obterem uma vida financeira estável e saudável juntos.

1. Realize reuniões frequentes em casal para conversar sobre as finanças da família, no entanto, além de discutirem sobre as responsabilidades. Os dois devem falar sobre o futuro e a realização dos sonhos.

2. O casal deve estabelecer os sonhos de curto, médio e longo prazos, lembrando que se deve ter objetivos coletivos e individuais.

3. Um ponto que geralmente é foco de divergências é o padrão de vida que o casal leva, assim, faça um diagnóstico financeiro e, com os números reais da vida financeira, ajuste o padrão dentro dessa lógica.

4. Outro motivo de briga é o fato de um dos parceiros ser mais acomodado. É importante entender que cada um possui um estilo, assim, recomendo a busca de um meio termo, com regras bem estabelecidas e não ficar batendo sempre na mesma tecla.

5. O ponto fundamental é que, quando só um dos parceiros trabalha externo, também deve se ter a preocupação com a vida financeira em longo prazo, no caso aposentadoria.

6. Caso tenham filhos, é preciso incluí-los na conversa sobre dinheiro e, mais do que isso, também devem chegar a um acordo sobre como será a educação deles em relação às finanças.

7. Se um dos parceiros fez alguma ação errada em relação ao dinheiro, lógico que haverá um nervosismo inicial, por isso, tente deixar o debate para um momento no qual já conseguiu se acalmar um pouco e refletir sobre o ocorrido. Contudo, não finja que nada ocorreu, guardar pode causar “estouros” futuros.

8. Lembrem-se, é nas dificuldades que vemos com quem realmente podemos contar. Assim, em caso de crise financeira, em vez do distanciamento, o ideal é buscar estar mais perto de quem gostamos.

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O casal deve pôr as questões na mesa, ou seja, literalmente falar sobre todos os assuntos financeiros, lembrando que o mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. Afinal, é comum que as vontades sejam deixadas de lado, mas esse é um erro de milhões de casais.

Além disso, é importante estipular no mínimo três sonhos, um de curto prazo, ou de médio e outro de longo. Todos acompanhados de informações, como, por exemplo, quanto custa, quanto deve ser poupado mensalmente, entre outros.

Portanto, mesmo com contas separadas, quando se opta pelo casamento, é preciso não discriminar quem ganha mais ou menos. Trata-se de uma família e, neste caso, a receita deve ser pensada e somada para todos que dela participam. Assim, se deve definir um limite de gasto para cada um e fazer com que ele seja respeitado. Caso isso não ocorra, deverá ser motivo de diálogo.

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