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Tipos de empréstimo: conheça as opções disponíveis e faça a melhor escolha

04/03/2022

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Conhecer os tipos de empréstimos disponíveis é importante para conseguir pagar todas as suas dívidas e não ficar mal endividado

Manter uma vida financeira saudável no Brasil não é uma tarefa fácil. Segundo o IBGE, o rendimento médio do brasileiro é de pouco mais de um salário mínimo. Dinheiro esse que nem sempre é suficiente para cobrir as despesas básicas, e muito menos para fazer uma reserva de emergência, uma poupança ou um investimento.

Por essa razão, muitas pessoas recorrem aos empréstimos na hora de cobrir uma despesa imprevista, ou para investir em um plano de longo prazo, como a compra de uma casa ou um carro, uma reforma, ou um curso profissionalizante.

Porém, é preciso ter atenção com os tipos de empréstimo que existem para fazer a melhor escolha. Alguns deles podem facilmente levar ao mau endividamento. Por isso, confira as principais opções de crédito disponíveis no mercado e descubra qual oferece as melhores condições para você.

Não sabe o que é empréstimo?

Um empréstimo é um acordo firmado entre pessoas e instituições para que uma das partes utilize, por um período determinado, algo oferecido pela outra parte.

Por exemplo, no caso de um empréstimo financeiro, a pessoa física ou jurídica procura uma instituição financeira para pedir uma quantia de dinheiro, que será devolvida, com juros, após um tempo.

É possível pedir empréstimos para pagar dívidas, comprar casas e carros, pagar os estudos ou fazer uma viagem, por exemplo. Para fazer a melhor escolha, é preciso conhecer quais as condições do empréstimo, como seus juros e prazo para o pagamento. Confira abaixo as modalidades mais comuns. 

1. Cheque especial

cheque especial é um dos tipos de empréstimos mais populares no Brasil, isso porque acessar essa linha de crédito é bastante simples.

Frequentemente o cheque especial  é confundido com um “dinheiro extra” oferecido pelos bancos para seus usuários de conta corrente na hora do saque. Desse modo, se você possui R$ 100 na conta, mas deseja sacar R$ 300, isso pode ser possível através do cheque especial, que disponibiliza um valor extra para o saque, personalizado de acordo com seu perfil de crédito. 

Por isso, o cheque especial pode ser facilmente confundido com seu saldo bancário, o que exige atenção. Segundo dados do Banco Central do Brasil, a taxa média de juros cobrada pelas instituições para uso do cheque especial pode chegar a 15% ao mês (mais de 300% ao ano), sendo essa uma das taxas de juros mais altas do país. 

Por um lado, a liberação do empréstimo é feita de forma automática, na hora em que o usuário solicita o saque, por outro lado, os juros do cheque especial também passam a ser debitados da conta de modo automático.

Quando é indicado usar o cheque especial

Para não ter risco de ficar mal endividado, o uso do cheque especial deve ser uma exceção – caso de extrema necessidade, segundo Jusivaldo Almeida, vice-presidente da Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin). “Caso tenha que usá-lo, limite-se para até 30% da renda bruta. Se for ultrapassar esse valor, busque outras alternativas para refinanciar a dívida”, ensina.

Para que o montante não vire uma bola de neve, não é indicado usar o cheque especial por mais de 30 dias. Caso seja inevitável, recorra a um modelo de refinanciamento de dívidas, a fim de unificar o valor em um boleto só, com taxas de juros mais baratas e acessíveis – e que não comprometam a renda.

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