Valorizamos sua privacidade

Utilizamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação, exibir anúncios ou conteúdo personalizado e analisar nosso tráfego. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com nosso uso de cookies.
Saiba mais em Termo de uso e Políticas de Privacidade.

Como conviver com as altas dos preços

04/03/2022

  • Dinheiro a vista

Como lidar com as altas dos preços de produtos e serviços? Conta de luz, combustível, remédios, entre outros. Dá pra enxugar ainda mais o nosso orçamento? Vamos entender melhor como essas altas impactam seu bolso e o que fazer para economizar.

Por | Andréia Lima

O padrão de vida define quais são nossas prioridades e como gerenciamos nosso dinheiro de acordo com as necessidades. 

Apesar da relação óbvia entre o nível de consumo e a renda disponível, nos dias de hoje com tantas altas dos preços, muitos de nós estamos vivendo fora da nossa própria capacidade e excedendo os limites do orçamento. 

Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada chegou a 11,3% de acordo com o fechamento de março – bem acima da meta do Banco Central, que era de 2% a 5% para 2022.

É a maior variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desde outubro de 2013, quando a inflação registrada foi de 13,98%.

Além dos alimentos, que dispararam, um dos grandes vilões responsáveis pelos aumentos desses índices foi o combustível.

Em um ano, a alta de preços nos transportes foi de 17,37%, puxada pelo aumento dos combustíveis, que chegou a 27,89%.

O óleo diesel foi o que mais subiu em 12 meses: 46,47%. Gasolina (+ 27,48%) e etanol (+ 24,59%) também influenciaram esses dados.

Outros destaques foram os aumentos nos transportes por aplicativos, com alta de 42,74%, e no seguro de veículos, que subiu 16,43%.

Na comparação mensal, o IPCA foi de 1,62%, a maior taxa para um mês de março desde 1994, ou seja, o pior resultado em 28 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, o aumento já havia sido de 1,01%.

Olhando para essa nova realidade que estamos vivendo, o desafio é saber como lidar com essas altas dos preços sem perder a qualidade de vida ou prejudicar nosso orçamento.

Nesse sentido, se você deseja equilibrar seu padrão de vida com a sua renda, é importante fazer alguns cálculos e se comprometer com sua saúde financeira. Veja algumas orientações para estar sempre no controle.

Faça um planejamento mensal

Antes de mais nada é preciso saber exatamente quanto você gasta mensalmente.

Certamente, esse valor nem sempre é o mesmo a cada mês, mas saber em média quais são as despesas fixas vai ser fundamental para começar o seu planejamento.

Para facilitar essa tarefa, monte uma planilha de orçamento financeiro mensal para ter o controle das necessidades da família, ainda que não sejam totalmente previsíveis.

Para melhorar ainda mais o seu planejamento financeiro, inclua em outra coluna as despesas variáveis, como gastos com transporte público ou privado, farmácia, vestuário, atividades de lazer, passeios, viagens etc.

Como economizar e, ainda assim, manter o padrão de vida?

É importante dizer que padrão de vida é o nível de bem-estar e acesso a bens e serviços de uma pessoa, baseado em seu poder de compra e renda. 

Em outras palavras, é a sua possibilidade de gastar de acordo com a renda que possui.

Para alguns, basta um padrão de vida simples, com uma moradia modesta, serviços básicos e poucas despesas. 

Para outros, o padrão é muito mais elevado, incluindo bens luxuosos, serviços de primeira e contas mensais de vários dígitos.

Mas o que importa mesmo é saber ter jogo de cintura para que em tempos de altas de preços como agora, saibamos fazer os ajustes necessários para viver dentro do padrão de vida sem estourar o orçamento.

Para adequar seu padrão de vida à realidade atual é preciso analisar bem e entender o que são gastos necessários e o que são gastos supérfluos nesse momento.

Com a altas dos preços é importante usar o crédito com muita consciência

Primeiramente, se você é uma dessas pessoas que usa o crédito com frequência, é porque ainda confunde padrão de vida com qualidade de vida. 

Com o uso consciente, você vai pensar duas vezes antes de assumir uma dívida e ter que pagar juros, preferindo adiar a compra do que comprometer sua renda.

As exceções são situações em que é vantajoso aproveitar uma promoção ou antecipar uma compra, então nesse caso, calcule o custo efetivo total e encaixe as parcelas no orçamento.

Procurar viver dentro do orçamento é crucial. E isso consiste em gastar menos do que recebe. Caso precise fazer uma prestação é importante atentar-se se o valor da parcela poderá ser honrado mensalmente.

Planeje seu orçamento a partir da renda líquida

Pode até parecer óbvio, mas muitas pessoas ainda se confundem com essa questão. Então, para manter seu padrão de vida coerente com a renda é necessário planejar o orçamento a partir da renda líquida. 

Ou seja: considere o valor do salário ou rendimentos depois de descontar todos os impostos, taxas, parcelamentos, encargos e demais dívidas.

Faça uma lista de compras com substitutos 

Finalmente falaremos dela: A lista do supermercado, ela é fundamental na hora de economizar. Com ela, o consumidor pode fazer as compras focando naquilo que é essencial, evitando produtos não planejados ou gastos desnecessários.

Também é muito importante que sejam incluídas na lista opções de substituições dos produtos. Já vá com uma lista preparada, incluindo também produtos que possam substituir. 

Dá para colocar, por exemplo, três tipos de carboidratos e escolher o que estiver mais barato no momento da compra. 

E claro, não podemos esquecer que hoje em dia podemos tranquilamente substituir aquelas marcas famosas e tradicionais por marcas similares, sem perder a qualidade.

Fazer essas trocas também pode ajudar a evitar que essa inflação interfira no poder de compra.

E aí, gostou das nossas sugestões para economizar nesse momento de altas dos preços?

Separamos um vídeo onde nosso P.h.D Reinaldo Domingos fala mais sobre o tema e te ajuda a reduzir os custos sem perder o conforto.

  • Dinheiro a vista